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segunda-feira, 9 de julho de 2012

2ª morte





Deixem quietas minhas ilusões
Algo em mim
Deixou de se regenerar
É uma ferida crua
e crônica...
Vigio a esquina que dobrei as pressas
Não há ninguém...
Espalmo a mão nos tijolos maciços
e úmidos...
Procuro o fôlego
Sinto o gosto dos tijolos na boca
A vida grita realidade...
A saliva, a ânsia,
a ansiedade e a espreita...
Não há ninguém,
desventurado que sou,
importunando minhas ilusões...

Luciano Lopes

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